"Os versos, em geral, são versos de embalar, como eu às vezes os tenho feito, não sei se por simples complacência… ou pura piedade. Contudo, os verdadeiros versos não são para embalar – mas para abalar. Mesmo a mais simples canção, quando a canta um García Lorca, desperta-te a alma para um mundo de espanto"
(Poesia Completa – p. 334)
(Poesia Completa – p. 334)